Durante o Congresso Europeu LEADER, que teve lugar a 18 e 19 de dezembro, decorreu a apresentação e aprovação da Declaração de Bruxelas, um documento que reúne um conjunto de propostas para o futuro da abordagem LEADER de desenvolvimento rural, a pensar já no período pós-2027.
Reconhecendo a importância da Visão de Longo Prazo para as Zonas Rurais, os atores rurais lamentam, contudo, a falta de incentivos previstos na mesma para a implementação de abordagens ascendentes de desenvolvimento rural. Assim, os subscritores pedem um reforço do LEADER no quadro das políticas europeias, destacando o seu histórico, a importância das redes estabelecidas e consolidadas pelos Grupos de Ação Local e os contributos que têm na “aproximação da Europa aos cidadãos”.
Os atores rurais apelam à definição de novos recursos financeiros para a abordagem LEADER, que permitam a implementação adequada das estratégias de desenvolvimento que os territórios necessitam e que as comunidades ambicionam, com regras comuns e mais simples.
Os subscritores pedem também uma simplificação dos procedimentos de implementação e gestão da abordagem, com a redução da carga administrativa e burocrática, que prejudicam a “narrativa dos Grupos de Ação Local e da União Europeia”.
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Fonte: Federação Minha Terra